Do pensamento indígena:

Algumas reflexões sobre Lucien Lévy-Bruhl e Claude Lévi-Strauss

Autores

  • Eduardo S. Nunes

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v2i2.31

Palavras-chave:

Lévy-Bruhl, Lèvi-Strauss, pensamento ameríndio, perspectivismo, matrizes de pensamento

Resumo

Este ensaio apresenta algumas reflexões baseadas na obra de dois autores, a partir de livros específicos: A mentalidade primitiva, de Lucien Lévy-Bruhl, e O pensamento selvagem, de Claude Lévi-Strauss. Maior atenção, entretanto, é concedida à Lévy-Bruhl, numa tentativa de contornar algumas dificuldades de leitura de sua obra, rebatendo certas críticas feitas a seus trabalhos e apontando convergências tanto para com Lévi-Strauss quanto para com alguns debates contemporâneos na etnologia. Como conclusão, trago as idéias de “pensamento ameríndio” e de “perspectivismo ameríndio” para fazer uma reflexão sobre uma questão: qual o estatuto da relação entre tais construtos – assim como também do “pensamento selvagem” e da “mentalidade primitiva” – com a etnografia? Sugiro que não são “generalizações”, e que, portanto, não favorecem nem dificultam uma homogeneidade empírica: são, antes, matrizes de pensamento, da ordem do virtual, da potência, cuja relação com o mundo empírico só pode ser uma de
atualização.

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Publicado

01-12-2010

Como Citar

Nunes, E. S. . (2010). Do pensamento indígena:: Algumas reflexões sobre Lucien Lévy-Bruhl e Claude Lévi-Strauss. Revista De Antropologia Da UFSCar, 2(2), 163–187. https://doi.org/10.52426/rau.v2i2.31

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