Trabalhar os animais, trabalhar com os animais

reflexões etnográficas sobre bem‐estar animal em fazendas de criação de gado de corte

Autores

  • Graciela Froehlich

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v5i1.135

Palavras-chave:

bovinocultura, bem-estar animal, relações humanos e animais

Resumo

A industrialização da pecuária – que intensifica a pressão produtiva sobre humanos e animais (Porcher 2004) – motivou, nos últimos anos, exigências em prol de práticas de bem-estar animal em frigoríficos, granjas e fazendas de criação de bois, porcos e galinhas. Através de cursos e capacitações, vaqueiros e demais trabalhadores da cadeia produtiva da carne são treinados a manejar racional e humanitariamente os animais com os quais se relacionam cotidianamente. Busco desenvolver neste artigo alguns desdobramentos de meu trabalho de campo em fazendas de criação de gado de corte que invocam o bem-estar animal como um sinal distintivo do trabalho e dos animais nelas criados. Interessada nas conexões e engajamentos entre humanos e animais a partir da ideia de bem- estar animal, trago à reflexão algumas experiências para se pensar o trabalho de humanos e animais neste contexto. 

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Publicado

01-06-2015

Como Citar

Froehlich, G. (2015). Trabalhar os animais, trabalhar com os animais: reflexões etnográficas sobre bem‐estar animal em fazendas de criação de gado de corte. Revista De Antropologia Da UFSCar, 5(1), 108–125. https://doi.org/10.52426/rau.v5i1.135

Edição

Seção

Dossiê Animalidades Plurais