A aldeia Maracanã

um movimento contra o índio arquivado

Autores

  • Daniele da Costa Rebuzzi

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v6i2.123

Palavras-chave:

índios urbanos, educação indígena, etnografia, construção de identidades

Resumo

Este artigo reflete sobre a integração das vozes nativas aos meios produtores de conhecimento como a academia a partir de um trabalho de campo realizado num antigo museu ocupado, localizado no bairro de Maracanã, Rio de Janeiro. O local foi palco de uma disputa entre índios de diferentes etnias e o Estado, que se encerrou em 2013. Durante sete anos eles moraram no lugar que serviu como sede do primeiro museu indígena brasileiro fundado por Darcy Ribeiro. Esses indígenas reivindicam um “direito de fala” em contraposição ao que chamam de índio arquivado: o corpo de conhecimento acadêmico que identifica a existência social das comunidades indígenas. 

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Publicado

01-12-2014

Como Citar

Rebuzzi, D. da C. (2014). A aldeia Maracanã: um movimento contra o índio arquivado. Revista De Antropologia Da UFSCar, 6(2), 71–86. https://doi.org/10.52426/rau.v6i2.123

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