Um antropólogo diante dos desafios de uma política pública controversa

o caso da bancas raciais da UFPR

Autores

  • Marcos Silva da Silveira

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v9i2(suplemento).222

Palavras-chave:

políticas públicas, políticas afirmativas, raça

Resumo

Procuro considerar o papel de antropólogo diante dos desafios colocados pela implementação das políticas de inclusão racial da UFPR. Pretendo demonstrar que as questões polêmicas do funcionamento desta política podem ser melhor entendidas quando levamos em consideração as questões antropológicas em torno de processos de Identificação e Classificação racial no Brasil. Não é que fosse tão difícil assim “classificar” tipos raciais, mas os tipos inclassificáveis – e incômodos – expunham um problema sério e muito maior, a saber, não há, no Brasil, um critério classificatório disponível para esse tipo de exercício “classificatório”. Os problemas iniciais do debate acadêmico das cotas raciais, ou seja, é necessário um “perito” para definir o “olhar da Sociedade” sobre o negro discriminado e esse “perito” precisa ser ou ter treinamento antropológico, desaparece diante de um problema central da sociedade brasileira, sobre o qual a Antropologia tem muito mais a dizer.

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Publicado

20-12-2017

Como Citar

Silveira, M. S. da. (2017). Um antropólogo diante dos desafios de uma política pública controversa: o caso da bancas raciais da UFPR. Revista De Antropologia Da UFSCar, 9(2(suplemento), 84–102. https://doi.org/10.52426/rau.v9i2(suplemento).222

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