Em busca de uma visão, em busca de uma grafia
DOI:
https://doi.org/10.52426/rau.v12i2.348Palavras-chave:
práticas xamânicas contemporâneas, busca da visão, caminho vermelho, modos de conhecimentoResumo
Tenho participado de diversos rituais e cerimônias nos quais não é permitido fotografar ou fazer anotações, ou então nos quais o estado vivenciado torna impossível o registro instantâneo (e mesmo após um tempo) em caderno de campo. Este texto é uma tentativa, um experimento de grafia para relatar algumas destas experiências. Trata-se de um texto polifônico no qual estão presentes diversas vozes, momentos e grafias, que busca tecer um conjunto complexo capaz de descrever um cenário igualmente complexo, apreendido, muitas vezes, por meio de sensações, emoções, sonhos e visões. E, sobretudo, corporalmente. Um texto que mescla diversos elementos gráficos com o objetivo de alcançar uma melhor tradução, ou descrição, para uma experiência que, reiteradamente, nos lança para fora de nós mesmos e nos faz perder nossas amarras.
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