Tematizando uma casa-grande e um engenho de açúcar: efeitos da patrimonialização e herança colonial no turismo histórico

Autores

  • Márcia Lopes Iscte e UNL

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v13i1.368

Palavras-chave:

turismo histórico, turismo responsável, estereótipos raciais, escravidão, tematização

Resumo

Este artigo analisa a tematização de uma pousada comercial localizada em um município histórico da região Centro-Oeste. Nesse aspecto, analisa principalmente esculturas alusivas a estereótipos raciais integradas à tematização. O texto argumenta que existe uma estreita associação entre história oficial, patrimônio tangível e tematização que pressupõe a vitória econômica e simbólica luso-brasileira na formação de sua historicidade. Dividido em três seções, inicialmente o texto analisa as esculturas e os ambientes da pousada. A segunda seção apresenta dados sociodemográficos do município, discute nuances na formação do patrimônio material e apresenta o perfil do turista em visita à cidade. Termina refletindo sobre turismo e mediação responsáveis, propondo tanto para turistas quanto para governos e empreendedores interessados ​​na representação afro-brasileira alternativas para criticar a produção da historiografia e reverter padrões que têm excluído mulheres negras ativistas da elite decisória nas questões envolvendo patrimônio e turismo histórico na cidade.

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Publicado

05-12-2021

Como Citar

Lopes, M. (2021). Tematizando uma casa-grande e um engenho de açúcar: efeitos da patrimonialização e herança colonial no turismo histórico. Revista De Antropologia Da UFSCar, 13(1). https://doi.org/10.52426/rau.v13i1.368

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