“Linhas de investigação”

técnicas e moralidades policiais na gestão de mortos na região metropolitana do Rio de Janeiro

Autores

  • Flavia Medeiros

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v10i1.236

Palavras-chave:

mortos, polícia, investigação de homicídios, linhas, Rio de Janeiro

Resumo

No presente trabalho descrevo processos de investigação por policiais civis referente ao homicídio de um jovem negro com o objetivo de refletir sobre o fluxo de relações entre pessoas e coisas que se dão nas “linhas de investigação”. O trabalho de campo realizado em 2014, no âmbito da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, permitiu compreender certos procedimentos técnicos acionados em uma investigação policial, bem como identificar valores morais e interesses articulados na gestão de mortos conduzidos burocrática e operacionalmente pelos policiais que lidavam com “homicídios”. Nesta análise etnográfica considero os processos institucionais de administração de mortes naquele contexto para identificar a multiplicidade de técnicas e moralidades acionadas pelos agentes investidos dos poderes “de polícia” e “da polícia” que serviam para elaborar e definir aquilo que denominavam de “linhas de investigação”, construindo uma “verdade policial” sobre um “homicídio”.

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Publicado

01-06-2018

Como Citar

Medeiros, F. (2018). “Linhas de investigação”: técnicas e moralidades policiais na gestão de mortos na região metropolitana do Rio de Janeiro. Revista De Antropologia Da UFSCar, 10(1), 238–256. https://doi.org/10.52426/rau.v10i1.236

Edição

Seção

Dossiê Entre a Política e a Técnica: práticas de conhecimento em comparação