O reverso da etnografia

as possibilidades da escrita indígena

Autores

  • Edmundo Antonio Peggion

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v9i2(suplemento).220

Palavras-chave:

educação escolar indígena, intelectuais indígenas, antropologia simétrica, etnografia

Resumo

Pretende-se com este artigo refletir sobre a educação escolar indígena e a formação de professores e intelectuais indígenas. O ponto de partida é uma consideração sobe a antropologia e sua relação com a alteridade. No pressuposto relacional inerente ao pensamento antropológico, nota-se que há possibilidades analíticas que são assimétricas ou simétricas. A partir de tais considerações faz-se um percurso geral das principais implicações nos processos de educação escolar indígena que transcorreram no Brasil desde os anos de 1990. A iniciativa de formar professores indígenas para atuarem nas escolas das aldeias levou à luta pelo direito ao ensino superior. Cada vez mais os professores indígenas estão inseridos em contextos universitários. Do ensino fundamental e médio para o ensino superior e a pós-graduação, os intelectuais indígenas estão mediando uma relação entre distintos contextos simbólicos. De certo modo estão fazendo algo relacionado ao que fazem aos antropólogos, mas com alguma torção.

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Publicado

20-12-2017

Como Citar

Peggion, E. A. (2017). O reverso da etnografia: as possibilidades da escrita indígena. Revista De Antropologia Da UFSCar, 9(2(suplemento), 46–60. https://doi.org/10.52426/rau.v9i2(suplemento).220

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