Sobre casamentos com índios e não índios em coletivos tupi guarani e guarani-mbya

Autores

  • Rodrigo Rossi Mora Brusco

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v9i2(suplemento).221

Palavras-chave:

parentesco, transformação, mistura

Resumo

A temática dos casamentos com não índios por populações indígenas, prática por vezes associada ao conceito nativo de mistura por coletivos tupi guarani, é o foco deste artigo. Mais especificamente, me interesso em criar uma reflexão comparativa sobre as valorações contrastantes que, segundo a literatura especializada, duas populações categorizadas como “parcialidades” guarani (os Tupi Guarani e os Mbya) conferem a esse tipo de aliança matrimonial. A comparação de três exemplos (Guarani-mbya de Araponga e Parati Mirim, Tupi Guarani de Piaçaguera e Guarani-mbya de Tekoa Mbo’y ty), controlada pelo caso dos Piro do Baixo Urubamba, demonstrará versões de um mesmo esquema relacional em constante transformação no tempo e no espaço. Proponho que, neste esquema, diferentes estratégias (ou escolhas) tomadas na história levam a articulações diferenciais entre distância socioespacial e cálculo genealógico na definição dos afins possíveis

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Publicado

20-12-2017

Como Citar

Brusco, R. R. M. (2017). Sobre casamentos com índios e não índios em coletivos tupi guarani e guarani-mbya. Revista De Antropologia Da UFSCar, 9(2(suplemento), 61–83. https://doi.org/10.52426/rau.v9i2(suplemento).221

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