Na era das dádivas, encontros com os Kayapó-Mebêngôkre

Entrevista com Vanessa Leia

Autores

  • Amanda Danaga
  • Ana Elisa Santiago
  • Clarissa Lima
  • Gabriel Bertolin
  • Jan-Arthur Eckart
  • Rodolpho Bento
  • Thais Montovanelli

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v4i2.84

Palavras-chave:

Vanessa Leia, Kayapó

Resumo

Professora titular do PPGAS-UNICAMP, Vanessa Lea tem marcado sua atuação na etnologia indígena desde a década de 80, época da defesa de sua tese de doutoramento acerca dos Kayapó- Mebêngôkre do Brasil Central. Desde então, tornou-se referência na área mantendo e recolocando debates sobre gênero entre os povos Jê, desenvolvendo uma teoria crítica e alternativa à matriz até então corrente no Brasil em que o masculino vincular-se-ia à esfera da vida pública e cerimonial, enquanto o feminino à esfera do natural e do doméstico. Além de se firmar como referência na antropologia, realizou duas perícias judicias sobre a venda ilegal de terras ao norte do Parque do Xingu e na área indígena Kapoto-Jarina em Mato Grosso. Com a publicação, em 2012, do livro Riquezas Intangíveis de Pessoas Partíveis, que revisita dados de campo presentes em sua tese, Vanessa Lea apresenta discussões de temas desde os mais clássicos como parentesco, organização social e vida cerimonial até debates mais contemporâneos como, por exemplo, a formação da pessoa e o conceito de pessoa fractal, de inspiração stratherniana. Esteve em São Carlos em novembro de 2012, a convite do PPGAS UFSCar, para participação nas Quartas Indomáveis, evento mensal realizado pelo programa, ministrando a palestra “Da era dos presentes à era dos benefícios sociais”, ocasião em que concedeu essa entrevista aos membros do ETNU – Grupo de Etnologia da UFSCar. 

Referências

sem referências

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Publicado

01-12-2012

Como Citar

Danaga, A., Santiago, A. E., Lima, C., Bertolin, G., Eckart, J.-A. ., Bento, R., & Montovanelli, T. (2012). Na era das dádivas, encontros com os Kayapó-Mebêngôkre: Entrevista com Vanessa Leia. Revista De Antropologia Da UFSCar, 4(2), 176–197. https://doi.org/10.52426/rau.v4i2.84

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