Diálogos possíveis entre teoria e ficção

o parentesco em As Alegrias da Maternidade

Autores

  • Valentina Calado Pompermaier UNB

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v13i1.371

Palavras-chave:

Parentesco, maternidade, literatura, gênero, África

Resumo

Este artigo pretende refletir sobre a teoria do parentesco a partir do romance As Alegrias da Maternidade, escrito pela nigeriana Buchi Emecheta e publicado originalmente em 1979. Ambientada na Nigéria, na primeira metade do século XX, a obra acompanha a trajetória da protagonista Nnu Ego. Sua história evidencia as mudanças ocorridas nas relações de parentesco na Nigéria, em vista da presença colonial britânica. Assim, as relações mantidas entre Nnu Ego e seus parentes, em especial seus filhos, permitem reflexões no âmbito de diferentes teorias antropológicas do parentesco. Este artigo parte das proposições de autores canônicos, como Alfred Radcliffe-Brown e Claude Lévi-Strauss, desembocando em discussões mais recentes, marcadas principalmente pela desestabilização da categoria “parentesco” promovida por David Schneider.

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Publicado

05-12-2021

Como Citar

Pompermaier, V. C. (2021). Diálogos possíveis entre teoria e ficção: o parentesco em As Alegrias da Maternidade. Revista De Antropologia Da UFSCar, 13(1), 193–216. https://doi.org/10.52426/rau.v13i1.371

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