Associar e cortar redes politizadas
gênero, raça e sexualidade na infiltração das relações universitárias
DOI:
https://doi.org/10.52426/rau.v11i1.305Palavras-chave:
Redes, cortes de redes politizadas, marcadores da diferença, estudantes universitários, gêneroResumo
Cuspe, Boletim de Ocorrência, gestão de Centro Acadêmico, nota institucional e efeitos subjetivos são alguns dos repertórios políticos, performáticos e morais nos quais aqui centramos nossa análise. Todos esses elementos constituíram uma briga entre uma estudante feminista e um estudante negro homossexual, dentro do espaço universitário da UERJ. Ao tomarmos esse ocorrido como um evento crítico, objetivamos aponta-lo como ele “desde ao ordinário” com performances de gênero, raça e sexualidade. O evento, e sobretudo suas gramáticas identitárias, associam atores específicos e cortam redes politizadas, notoriamente a partir das carnaturas do gênero, da raça, da sexualidade. Ao invés de partirmos desses marcadores sociais como dados, privilegiamos tomá-los em seus atos, suas relações, isto é, na produção do cotidiano e de seus intervalos de sentido. O enfoque é, dentre outras coisas, postular como os atos performáticos de produção social da diferença constituem o cotidiano politizado das relações universitárias.
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