Entre “almas” e “caboclos”, um “povo só”

diferença e unidade numa ilha no Rio São Francisco

Autores

  • Márcia Nóbrega

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v9i2.205

Palavras-chave:

Almas, Caboclos, Territorialidade, Sertão

Resumo

Este artigo busca compreender como se dá a relação de um “povo” que habita uma ilha situada no trecho submédio do Rio São Francisco com suas “almas” e “caboclos”, com as quais não raro deparam-se no seu caminhar. Argumento que, a fim de tornar essa convivência possível, tal “povo” mobiliza uma espécie de ‘cartografia espiritual’ capaz de dar conta de um lugar que é sempre apreendido como em constante movimento. Ao mesmo tempo em que se pensam enquanto “um só povo”, o lugar onde convivem com “almas” e “caboclos” também é pensado a partir do mesmo movimento de ser “um só”. Nesse sentido, nessa ideia de unidade se expressa também sua ideia de diferença: ao lado de serem “um só” persiste a assunção de que “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”.

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Publicado

01-12-2017

Como Citar

Nóbrega, M. (2017). Entre “almas” e “caboclos”, um “povo só”: diferença e unidade numa ilha no Rio São Francisco. Revista De Antropologia Da UFSCar, 9(2), 109–122. https://doi.org/10.52426/rau.v9i2.205

Edição

Seção

Dossiê (Contra)Mestiçagens Ameríndias e Afro-Americanas