Fazendo corpos e parentes

como grafar cotidianos?

Autores

  • Carolina Perini de Almeida
  • Cíntia Engel

DOI:

https://doi.org/10.52426/rau.v12i2.351

Palavras-chave:

cotidiano, corpo, parentesco, cuidado, etnografia

Resumo

Ambas decidimos voltar aos nossos campos etnográficos – a feitura de parentesco em aldeias Terena no pantanal sul-mato-grossense e as reorganizações familiares para o cuidado da demência em Brasília – não para ir além, mas para tentar de novo, experimentar e escrever sobre algo que facilmente escapa: os diversos tempos e cadências do cotidiano, do ócio àquilo que soa invisível. Buscamos, assim, trazer efeitos do sensível e produzir efeitos pela grafia, tentando levar em conta que “a linguagem jamais é a simples vestimenta de um pensamento que conhece a si mesmo com toda a clareza” (Merleau-Ponty 2012: 12). Isso possui implicações múltiplas e imprevistas, sendo a principal delas a construção de textos-tentativas, permeáveis na medida em que não contenham todas as possibilidades de perguntas e respostas e exijam de si serem reescritos, e, portanto, transformarem-se em outra coisa, para continuarem engajados com seus efeitos.

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Publicado

01-12-2020

Como Citar

Almeida, C. P. de, & Engel, C. (2020). Fazendo corpos e parentes: como grafar cotidianos?. Revista De Antropologia Da UFSCar, 12(2), 131–155. https://doi.org/10.52426/rau.v12i2.351

Edição

Seção

Dossiê: Etnografia e o desafio da Grafia

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