Antropólogas gringas
deslocamentos e experiências de gênero e racialidade em contexto brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.52426/rau.v3i1.41Palavras-chave:
Ethos antropológico, nacionalidade, raça, gênero, BrasilResumo
O presente trabalho tenta colocar em consideração, sob uma ótica reflexiva, as modificações na própria perspectiva de raça que duas jovens antropólogas (uma da Argentina, a outra da França) sofreram no decorrer das suas pesquisas no Brasil. Tais reflexões incluem uma análise do significado que o conceito de “raça” teve nos seus contextos antropológicos acadêmicos de origem, e o peso das noções corporais que apareceram nas interações nos seus próprios campos de pesquisa e nas universidades locais com as quais interagiram. Esse texto foi escrito à duas mãos, e com isso tenta resgatar a necessária polifonia da produção antropológica. Também coloca algumas divergências e conflitos no self representacional da antropologia, iluminando aspectos da sua diversidade focando especialmente a nacionalidade do antropólogo e a sua formação antropológica de origem.
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