Ensaio sobre 2013 e uma guerra híbrida fora de lugar
DOI:
https://doi.org/10.14244/rau.v15i1.447Palavras-chave:
Extrema-Direita, Redes, PT, Insurgências, Guerra Híbrida, Junho de 2013Resumo
Este ensaio pretende fazer uma avaliação crítica de leituras sobre o “Junho de 2013” no Brasil, abarcando uma contraposição de concepções que envolvem leituras sobre a ação política em um campo de esquerda. Nesta tensão apareceu a noção de “guerra híbrida”, ora usada para vincular 2013 à emergência da extrema-direita a partir da ação irresponsável de uma esquerda inocente-útil, ora tomada como falsa ideia para isentar uma esquerda hegemônica da culpa pelo estado posterior das coisas. Com uma profusão de causas, consequências, acusações e culpas analiso como ambas as posições partem de leituras parciais e algo mistificadoras sobre a guerra híbrida, que parece no final das contas apenas operar como um “tudo ou nada” – e, portanto, vazio em sua concepção. Como no centro desta tensão intelectual também operam conceitos-chave na esquerda, tais como Revolução e Contrarrevolução, procurei fazer um esforço complementar em entender sob quais termos penso ser adequado ler junho de 2013, chegando à conclusão de que “guerras híbridas” não podem atender a esta demanda.
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